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Jornalista lança livro sobre execuções de guerrilheiros por colegas de luta armada

15 de julho de 2022Felipe de JesusBlog, Notícias
Considerados traidores do movimento revolucionário, Márcio Toledo, Carlos Alberto Cardoso, Francisco Alvarenga e Salatiel Rolim foram julgados à revelia, condenados à morte e executados pelos companheiros de luta armada à ditadura brasileira.
A arbitrariedade nos assassinatos, que foi apenas o contexto executado pelo jornalista entre 197 e 73, são o objeto de investigação dos assassinatos, nos tribunais, foi executado pelo jornalista Lucas Ferraz e lançado em livro pela Companhia das Letras.

Com base e entrevistas com ex-rrilheiros, familiares das vítimas e militares, documentos em busca de documentos de lutamentos ocorridos dentro de armas, foram confirmados para a documentação histórica dos ‘anos de chumbo’ no Brasil. 

Crédito: Avener Prado
Iniciada em 2007 com a pesquisa de novos arquivos da repressão, a abertura também busca temas como as infiltrações dos serviços secretos do regime e a disparidade de força e poder entre a repressão e a guerrilha. 
Morando na Itália, de onde escreveu o livro, Ferraz está no Brasil para participar de eventos de divulgação do livro. Ele concedeu por email a seguinte entrevista ao Portal IMPRENSA:
Portal IMPRENSA – Você presta atenção como repórter na FSP em 011, ano da criação da Verdade. É isso mesmo? Você cobriu esse tema? Em que medida essa experiência te levou a escrever esse livro sobre a história das execuções de militantes nos tribunais revolucionários durante a ditadura? 
Lucas Ferraz – Eu cobri uma parte da justiça NV (Eu que funcionou entre 2012 e 14) FSP, mas entrei a partir de 2007. e depois a organização do acervo da repressão e da ditadura no Arquivo Nacional (governos Lula e Dilma). Essa experiência foi fundamental: Injustiçados é fruto desse período e do meu trabalho de repórter acompanhando esses temas. 
Portal IMPRENSA – Com a chegada de Bolsonaro, tenta-se que os eventos históricos do período da ditadura ganhem força entre os setores mais conservadores, uma vez que pode escrever a produção de conteúdo nesse sentido. Você teme que seu livro seja usado por extremistas para justificar crimes da ditadura?
Lucas Ferraz – Esse é um tema já explorador em círculos extremistas desde a ditadura. Cada um vai fazer sua leitura, mas é impossível falar dos justiçamentos sem entender crimes e as arbitrariedades da ditadura. E eles estão presentes no livro. Mas, claro: pode-se esperar qualquer coisa de gente que considera o nazismo como algo da esquerda. Essa eventual exploração – que, quase um mês depois do lançamento do livro, ainda não aconteceu – não me preocupa. Como jornalista e autor, não tenho o menor controle sobre isso. 
Portal IMPRENSA – a entrevistas foram realizadas, aproximadamente, durante quantas apresentações do livro e os principais que você ouviu?
Lucas Ferraz – Ouvi 2 pessoas, entre consultados e agilidade. Mais alguns tantos que foram procurados e não quiseram ser capazes. Com alguns dos principais personagens, guerrilheiros falará ex-colega de justiçamentos aos familiares e amigos que acompanharam os anos à época da luta (muitos de fora da luta conseguiu e da militância). Também falei com militares da repressão.
Portal IMPRENSA – Em termos de documentos e outros materiais da época, quais são suas principais fontes de informação para a elaboração do livro?
Lucas Ferraz – Há muitos documentos disponíveis sobre os fatos narrados no livro. Eles estão sobretudo no Arquivo Nacional de Brasília, mas também há coisas nos arquivos públicos dos Estados de SP e RJ. Além de universidades como o Projeto República da UFMG. Também utilizar os documentos das organizações que participaram da luta armada, cartas de militantes e selecionaram os jornais da época (além de livros, teses acadêmicas e reportagens de colegas jornalistas). 
Portal IMPRENSA – Você teve algum tipo de ajuda para levantar as informações?
Lucas Ferraz – Claro, ajuda de diversas pessoas colegas: jornalistas, pesquisadores, funcionários de arquivos públicos, familiares das vítimas, ex-militantes, militares, etc. 
Portal IMPRENSA – Como foi escrever o livro na Itália? A distância dificil o trabalho? 
Lucas Ferraz – No processo de escrita, a distância não foi um problema. Acho até que foi positivo finalizar o livro na Itália, distante do Brasil de Bolsonaro. 
Portal IMPRENSA – Quando e por que você decidiu viver fora do país?  
Lucas Ferraz – Saí em abril de 2018, por motivos familiares – e calhou deu ver de longe o desastre dos últimos anos. 
Portal IMPRENSA – Como tem sido a repercussão do livro em setores de esquerda até hoje simpáticos à luta armada? 
Lucas Ferraz A esquerda são muitas – e geralmente são fortalezas. Houve quem acolheu bem, houve quem acolheu mal. Como esperado.
Portal IMPRENSA – E como tem sido a repercussão entre jornalistas? Recentemente o livro foi elogiado na coluna de Janio de Freitas…
Lucas Ferraz – Tem sido muito positivo. O livro merece uma nota muito simpática de Janio de Frei que gostou do, além de citações, de outros colegas jornalistas e escritores como Marçal Aquino. 
Portal IMPRENSA – Como tem sido o trabalho de divulgação e lançamento do livro? Você veio ao Brasil para isso?
A vinda ao Brasil também tem relação com o livro. Houve um livro São Paulo e Belo Horizonte e será lançado em terceiro em Itabira (no sábado, dia 20), minha cidade natal, onde o foi apresentado (online) no final de outubro no primeiro festival literário de Itabira. Mas retorno para a Itália ainda este mês, a passagem por aqui será breve. 
Portal IMPRENSA – Já está pensando em um novo livro-reportagem? Se sim, poderiar detalhes?
Lucas Ferraz – Sim, mas ainda não sei qual será o novo projeto. 
Felipe de Jesus
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