Medidas sugeridas por ‘Sindicatos’ da classe reforçam os cuidados durante esse período; dicas são importantes e reforçam o ‘teletrabalho’, acompanhado de condições necessárias, como equipamentos, telefone, luz, internet e suporte, cujos custos devem caber às empresas; Associação de Imprensa Nacional (AIN) está em total conformidade com medidas indicadas pelas entidades de classe
*Da redação
Dados: Sindicatos dos Jornalistas
Todo atenção é pouca durante a pandemia do Coronavírus, por esse motivo, os ‘Sindicatos da classe Jornalística’ estão sugerindo medidas que se tornam necessárias. Entre elas está o ‘teletrabalho’, já que os sindicatos entendem que o teletrabalho, na atual situação extraordinária, é adequado. Deve, porém, vir acompanhado de condições necessárias, como equipamentos, telefone, luz, internet e suporte, cujos custos devem caber às empresas.
Outra sugestão é a redução da jornada de trabalho e o rodízio de trabalhadores, sem redução da remuneração. As entrevistas presenciais devem ser limitadas às imprescindíveis e feitas dentro da empresa. Viagens também devem ser evitadas.
Os sindicatos sugerem a dispensa ou teletrabalho para todos profissionais com mais de 60 anos, mulheres grávidas, pessoas com problemas respiratórios já existentes e doentes crônicos, além de mães e pais que não tenham onde deixar os filhos cujas aulas foram suspensas, e quarentena para os trabalhadores que apresentarem sintomas da doença.
Além disso, no entendimento dos sindicatos, as empresas devem adotar ou reforçar práticas de higiene para prevenir o contágio, como limpeza do ar condicionado, fornecimento de álcool gel, manter janelas abertas sempre que possível e suspender o ponto digital.
Para implantar as medidas, o documento sugere a formação de comitês de prevenção ao coronavírus nas empresas com participação dos trabalhadores.
Os sindicatos se colocam à disposição dos patrões para discutir a normatização temporária do teletrabalho e advertem: “nenhum profissional será obrigado a participar de qualquer trabalho que coloque em risco sua integridade física ou moral”.
Leia a seguir a íntegra do documento.
Frente ao estado global de pandemia do coronavírus – COVID19, as entidades sindicais representativas dos jornalistas, radialistas, gráficos e empregados na administração de jornais e revistas solicitam com URGÊNCIA a adoção de medidas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras nesse período.
Entendemos que a informação jornalística, produzida com seriedade e qualidade, é ferramenta fundamental para a sociedade, principalmente neste momento. Dessa forma, sugerimos as seguintes medidas emergenciais para garantir o funcionamento das empresas nessa situação extraordinária, visando à proteção dos trabalhadores e seus familiares.
• Criação de um “Comitê de Prevenção ao Coronavírus” nas empresas, com participação de representação dos trabalhadores;
• Dispensa ou teletrabalho para todas as pessoas acima de 60 anos, mulheres grávidas, pessoas com problemas respiratórios já existentes, doentes crônicos e mães e pais que não tenham onde deixar os filhos cujas aulas foram suspensas;
• Redução da presença da área administrativa para 50% de atendimento na empresa, com jornada de 6 horas e em rodízio de empregados (sem redução da remuneração); teletrabalho para os demais;
• Readequação das atividades finalísticas, com redução da jornada para 6 horas (sem redução da remuneração) e adequação da produção, com rodízio dos empregados, a partir da realização de teletrabalho nas atividades que forem possíveis;
• Realização de entrevistas presenciais apenas se estritamente necessárias, dentro da empresa;
• Viagens a trabalho somente se absolutamente essenciais para a cobertura jornalística;
• Que qualquer empregado que apresente sintomas respiratórios ou tenha chegado de viagem internacional seja afastado imediatamente, em quarentena, com possibilidade de teletrabalho no caso daqueles que não apresentarem sintomas;
• Que as empresas ofereçam condições necessárias para o exercício do teletrabalho e assumam os custos dos mesmos, como equipamentos, telefone, luz, internet e suporte;
• Campanha de vacinação contra a gripe e contra sarampo para todos os trabalhadores e trabalhadoras;
• Suspensão do ponto eletrônico devido a utilização das mãos pelos empregados, com a marcação manual até que não haja mais riscos de contaminação;
• Maior assepsia do local de trabalho, limpeza e higienização dos dutos e equipamentos de ar condicionado e ampliação da oferta coletiva e individual de produtos que protegem do vírus, como álcool gel; manter as janelas abertas sempre que possível.