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Usando redes de jornalismo para reduzir riscos de reportagem

7 de abril de 2018Felipe de JesusNotícias
Por: Jacqueline Strzemp

Com o “Panama Papers” ganhando o Prêmio Pulitzer e organizações como o Projeto de Reportagem sobre Crime Organizado e Corrupção (OCCRP, em inglês) produzindo reportagens com conteúdo de muitos países, a colaboração no jornalismo investigativo está se tornando mais comum do que nunca.

Uma recente reportagem do OCCRP sobre a lavanderia do Azerbaijão, por exemplo, descobriu uma “operação complexa de lavagem de dinheiro e um fundo secreto que movimentou US$2,9 bilhões em um período de dois anos por meio de quatro empresas fictícias registradas no Reino Unido”.

Da mesma forma, investigações colaborativas como a Casa Branca de Enrique Pena Nieto, no México, resultaram em demandas nacionais por maior transparência do governo — outra evidência do poder de impacto em grande escala do jornalismo colaborativo.

Além de combater a censura e reforçar investigações, as redes de jornalismo também podem reduzir os riscos físicos e digitais.

Aqui estão algumas maneiras como jornalistas podem usar redes para minimizar seus riscos:

  1. Pense nos riscos pessoais e organizacionais. Definir riscos, seu nível de severidade e um plano para reduzir a gravidade do risco podem garantir que o jornalista e sua mídia estejam prontos para combater o risco de frente, caso ocorra. Planejar os piores cenários torna muito mais difícil para o jornalista ser pego desprevenido.

  2. Conheça e mantenha conexões com redes locais, regionais e internacionais. Ter uma boa lista de contatos não serve apenas para defender direitos ou enviar comunicados de imprensa após um ataque ou uma ameaça. As redes de jornalismo, como o Connectas Hub na América Latina, podem ser um recurso para colaboração, compartilhamento de conhecimento e troca de contatos para republicação. Engaje com frequência e mantenha contato.

  3. Publique como um grupo. Os jornalistas costumam trabalhar isolados, mas a colaboração em grupo pode desviar a atenção a um indivíduo. Essa camada adicional de proteção geralmente significa que os jornalistas podem publicar sobre questões delicadas como corrupção, má administração de fundos e/ou falta de transparência.

  4. Considere publicar/redistribuir com ajuda de outras agências de notícias. Publicar uma investigação complexa com múltiplos meios de comunicação pode limitar ataques e/ou ameaças a jornalistas individuais ou meios de comunicação. Compartilhar crédito nem sempre é possível, já que os veículos de comunicação geralmente querem independência editorial, mas envolvê-los desde o início pode facilitar a cooperação e ajudar cada redação a apresentar um ângulo de uma investigação relevante para seu respectivo público.

  5. Compartilhe ferramentas com uma rede de repórteres. Uma vantagem de trabalhar com redes é a oportunidade de compartilhar o acesso a plataformas criptografadas (como o Secure Reporter) que permitem que jornalistas trabalhem juntos e compartilhem dados para investigações internacionais. Isso adiciona outra camada de proteção para jornalistas que trabalham em questões delicadas.

Algumas outras investigações colaborativas produzidas recentemente incluem:

  • Especuladores Lucran con Permisos Mineros, por Erika Andrea Vega Valerio e Jose Ignacio de Alba
  • Arco Minero del Orinoco, por Edgar Lopez, Julett Pineda e Laura Weffer

Imagem sob licença CC no Pixabay via geralt

Felipe de Jesus
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